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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 18 de abril de 2024
 

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Mensagem: O óbito de Fidelito Manoel Hygino Comentei, a título de curiosidade, como a Revolução russa de 1917, que conduziu os soviéticos ao poder, foi pouco explorada entre seus simpatizantes em todo o mundo, no Brasil inclusive, no ano findo. No entanto, acontece o mesmo agora com Cuba de Fidel, quando mal se completaram quinze meses da morte do “comandante”, aos 90 anos, registrada em 25 de novembro de 2016. Dá para sentir o distanciamento das gerações atuais, a partir do desaparecimento, na quinta-feira, último dia 2, de Fidel Castro Diaz- Balart, em Havana, aos 68 anos. Primogênito do celebrado líder da Ilha, desde antes do presidente Batista, fez-me cansar os olhos a busca de maiores informações por jornais e televisões. Poder-se-ia comentar com a frase latina: “Sic transit gloria mundi”. Nascido em 1º de setembro de 1949 e formado em Física na ex-União Soviética, Fidelito foi secretário executivo da Comissão de Assuntos Nucleares de Cuba, de 1983 a 1992, assessor científico do Conselho de Estado e vice-presidente da Academia de Ciências de Cuba, ao falecer. Muito pouco o que se soube, ou se divulgou. Parecido com o pai, inclusive na altura e pelo uso de barba, menino entrou, em Havana, ao lado de Fidel, em 8 de janeiro de 1959, com uniforme verde oliva, integrando a Caravana da Vitória, que percorreu o país. Do ponto de vista político, sempre foi fiel adepto da revolução, não havendo informações sobre qualquer eventual discrepância com o que houve na Ilha, desde então. Casado com Olga Smirnov, em primeiras núpcias, teve dois filhos: Fidel Antônio, de 37 anos, doutor em Ciência e Tecnologia Nuclear, e Mirta Maria, de 34, doutora em Matemática. Aliás, no enterro do líder maior, estava ao lado dos meio-irmãos- Antonio, Angel, Alexis e Alejandro, resultado de seu casamento com Dalia Soto del Valle, considerada a viúva oficial, o que evidencia que há as não oficiais. É assunto que não se deve, nem precisa, aqui ser tratado, considerando os pormenores das relações familiares, descritos ou referidos por Alina Fernandez, em suas “Memórias”. A própria Alina resulta de uma relação extraconjugal de Fidel com Natalia Revuelta e é tida como a filha rebelde, autora de um livro muito interessante para entender a ascensão de Fidel Castro às posições que assumiu na história cubana. Presentemente, Alina mora os Estados Unidos, de onde escreveu seu trabalho, altamente revelador. O comportamento da família, comentado no boca-a-boca das ruas de Havana, é uma rede de segredos, que não deve ser divulgada sob risco. Assim como Alina Fernandez, que amando Havana, prefere assistir de longe os fatos, Mirta Diaz-Balart, a mãe de Fidelito, optou por radicar-se na Espanha. Quanto ao meio utilizado para praticar o suicídio, nada encontrei nas primeiras notícias. Alina Fernandez, a irmã-biógrafa, não focaliza muito Fidelito. Apenas que o pai, Fidel, se deslumbrara, na juventude ou fora deslumbrado por Mirta-Balart, família ligada às altas rodas políticas da Ilha, tanto que um de seus tios era ministro de Governo. Há muito ainda ou desvelar, como diria Drummond.

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