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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024
 

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Mensagem: Acidente na São Paulo-Rio Manoel Hygino Serafim Jardim, incondicional amigo de Juscelino, guarda consigo depoimentos sobre o trágico dia 22 de agosto de 1976, em que o ex-presidente perdeu a vida ao voltar de São Paulo para o Rio de Janeiro, pela Fernão Dias. As várias folhas com depoimentos foram passadas ao ex-deputado federal, filho do governador Ozanan Coelho e hoje provedor da Santa Casa de Belo Horizonte, Saulo Levindo Coelho. Os mais minuciosos processos sobre a morte de grandes líderes até hoje não são definitivos em resultados. Assim como o fuzilamento de John Kennedy, em Kansas, como a morte de Stalin; sequer o que envolve os últimos dias de Napoleão, em Santa Helena, com JK não é diferente. O que se propalara era que o carro em que viajava Juscelino, dirigido pelo seu motorista Geraldo Ribeiro, teria colidido com um ônibus da Viação Cometa que fazia o percurso Rio-São Paulo. Na época, determinou-se: “Fica estabelecido o mais completo sigilo sobre o que destes autos conste ou vier a constar, a fim de que não venham a ser prejudicadas as investigações”. O depoimento do guarda rodoviário Lafaiete Costa Bacelar nada afirma. Pelo contrário, diz: “Não notou a presença de nenhum coletivo, não tendo avistado nenhum deles quando lá chegou”, mas identificou o motorista do ônibus, Ladislau Sales. Segundo o declarante, “o auto de passeio havia atravessado o canteiro divisório da pista, indo colidir com o auto de carga”. Leia-se o parágrafo: “Ouviram-se nestes autos nada menos de nove pessoas que se encontravam no ônibus como passageiros, sendo quatro (4) arrolados como testemunhas de acusação. Para eles, sem exceção, de forma uníssona e uniforme ao que há de essencial, afastam inteiramente a possibilidade de qualquer choque entre o ônibus e o Opala, fato que teriam fatalmente ouvido ou percebido, se na verdade tivesse acontecido”. Depoimentos de passageiros do coletivo são contraditórios e contam que o veículo trafegava em velocidade normal de estrada. Mas Carlos Koehle declarou que “o motorista do coletivo não se conduzia como a maneira dos demais daquela empresa, eis que imprimia excessiva velocidade e seu modo de dirigir era “terrível”, fazendo ultrapassagens com incrível imprudência”. Outro passageiro, Danilo Martins de Lima, afirmou não ter sentido nenhuma batida e nem ouviu de qualquer passageiro comentários a respeito. A perícia trabalhou longamente no caso, mas não conseguiu elucidar, ao que se informa, plenamente o acidente e suas causas. O jornal “Estado de São Paulo”, em 24 de agosto de 1976, publicou: “Dois fatores aparecem como os mais prováveis entre a causa do acidente em que morreu o ex-presidente Juscelino Kubitschek e seu motorista. O seu motorista teria sofrido um mal súbito ou o veículo teria sido abalroado por um ônibus da Viação Cometa. Esta segunda hipótese é negada enfaticamente pelo chefe do tráfego da Cometa”. A tradicional folha da capital paulista diz o suficiente em sua manchete: “Causa do acidente ainda é um mistério”. Pelo visto, permanece o enigma, 41 anos após.

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