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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 29 de março de 2024

“Não me acho herói, tive sorte”, resume piloto de Huck. Sem o copiloto, "não teria conseguido a sorte de salvar todo mundo"

Terça 26/05/15 - 7h

Com 31 anos de profissão e 8.500 horas de voo, o piloto Osmar Fratini (foto), de 52 anos, disse que fez, domingo, o que considera a aterrissagem mais difícil da carreira. Sem conseguir chegar ao aeroporto de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), pousou um Embraer 820C em um pasto. Nos bancos de trás estavam Luciano Huck, Angélica, os 3 filhos do casal e duas babás. Ninguém se feriu.
GRITAVAM
“Os passageiros gritavam o tempo todo, assustados, e eu e meu copiloto fazendo a nossa parte, graças a Deus. Nunca tinha passado por nada parecido. Tenho que agradecer ao Luciano, ele foi 100%. Não me acho herói de forma nenhuma, tive sorte. Não fiz isso sozinho. Teve o José Flávio [copiloto]. Se não fosse ele, não teria conseguido a sorte de salvar todo mundo. Nós temos essa experiência, a gente procura fazer aquilo que aprendeu com o tempo. O importante foi salvar essas vidas. Ontem à noite, Angélica e Huck tiveram alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e viajaram para o Rio.

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