Alerta: estudo indica que bronzeamento artificial pode estimular o tipo mais agressivo de câncer de pele

Estudo inédito publicado na revista científica Science Advances revelou como o bronzeamento artificial provocaria danos profundos no DNA da pele, aumentando o risco de desenvolvimento do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

De acordo com a pesquisa, a exposição às câmaras de bronzeamento eleva significativamente a quantidade de mutações nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina.

O estudo mostra que esses danos não se limitam às áreas mais expostas, mas atingem também regiões do corpo que normalmente recebem pouco sol, ampliando o número de células com potencial para se tornarem cancerígenas.

A pesquisa combinou dados de mais de 5.800 prontuários médicos com análises genéticas detalhadas de células da pele consideradas normais.

Os resultados indicam que o bronzeamento artificial cria um ambiente favorável ao surgimento do câncer, mesmo antes de sinais visíveis na pele.

Especialistas alertam que o uso de câmaras de bronzeamento representa um risco à saúde e reforçam a importância da prevenção, especialmente diante do aumento de casos de melanoma associados a esse tipo de exposição.