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montesclaros.com - Ano 26 - quarta-feira, 25 de junho de 2025
 

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Mensagem: O mundo em conflito Manoel Hygino Está-se atravessando nesta metade de ano um dos períodos mais difíceis da história do mundo, consequentemente da humanidade. Não se trata de observação apenas pessoal. Quem quer que seja que tenha sentimento e preocupação com a vida certamente se inquietará com o tempo que vivemos, a despeito da dor e angústia que embalam as preocupações em âmbito político e patriótico em todos os rincões deste planeta. O Instituto de Pesquisas de Paz de Oslo divulgou, há pouco, informações extremamente valiosas para que se tenha um quadro realista do ciclo em que nos encontramos. Revela que o planeta registrou em 2024 o maior número de conflitos armados desde 1946, com a América posicionada com a maior marca de mortos em confrontos não governamentais. A prestigiosa organização norueguesa relata que os conflitos com participação governamental somaram 51 em todo o mundo, distribuídos em 36 países, alguns abalados por confrontações simultâneas. Em 2023, foram registrados 59 conflitos em 34 países, conforme dados compilados pela Universidade de Uppsala, na Suécia. Explicou-se: não se trata de um simples aumento, mas de uma mudança estrutural. O mundo de hoje é muito mais violento e muito mais fragmentado do que há uma década, disse Siri Aas Rustad, principal redatora do relatório, que acompanha as tendências desde o fim da II Guerra Mundial. No âmbito dos confrontos não estatais, o estudo cita 74 (seis menos que em 2023), mas destaca que a América Latina foi a região com o maior número de mortes desse tipo, quase 13 mil, quatro vezes mais do que na África e 74% do total mundial (17,5 mil). O documento destaca que no continente americano esta violência é principalmente ligada a “grupos muito organizados”, como gangues e cartéis. Aí nos achamos, evidentemente. No que tange a conflitos que envolvem pelo menos um Estado, causaram cerca de 129 mil mortos em 2024, tornando o ano o mais sangrento desde 1989, superado apenas pelos três anteriores. A guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, foi um dos eventos responsáveis por aumentar o número de mortos em 2024. No específico caso de Israel-Hamas, a crise humanitária em Gaza tem dizimado a população palestina. Um relatório da Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar, apoiada pela ONU, informou no começo de maio que a população de Gaza enfrenta “níveis extremos” de segurança alimentar, desde março. Com os ataques aéreos de Israel ao Irã, na metade de junho, as perspectivas são ainda mais sombrias. O futuro dirá.

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